quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Elisabeth Browning


A poetisa inglesa, Elizabeth Barrett Browning nasceu a 6 de Março de 1806. Filha de um homem abastado, que enriqueceu à custa de plantações na Jamaica, foi educada em casa por um preceptor. Aos 14 anos uma queda de cavalo, causou-lhe problemas sérios na coluna vertebral, pelo que consumiu morfina contra as dores durante o resto da sua vida.
Em 1844, com a publicação de Poems , obteve grande popularidade, e foi elogiada por Edgar Allan Pöe, entre outros. Aos trinta e nove anos conheceu o poeta Robert Browning, seis anos mais novo. O namoro foi mantido em segredo, pois o seu pai, tinha proibido os seus doze filhos de se casarem.
No ano seguinte, Elizabeth fugiu e, em Setembro de 1846, casou com Robert Browning e foi com ele para Itália, onde se fixou, na cidade de Florença, até ao fim da sua vida.
Elizabeth Browning começou, então, a interessar-se pela causa da independência italiana. Tornou-se apoiante do movimento de unificação italiana e opôs-se à escravatura.
Faleceu, a 29 de Junho de 1861, em Florença. Um dos seus poemas mais conhecidos é “Como eu te amo”, dedicado ao marido.
Como eu te amo
“Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingénua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte."

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Um novo ano

Começou um novo ano. As promessas e as esperanças renovam-se a cada badalada da meia noite. Foi assim um pouco por todo o mundo.